O Castelo de São Jorge – monumento nacional – integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites.
A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela: o alcaide mouro, cujo palácio ficava nas proximidades, e as elites da administração da cidade, cujas casas são ainda hoje visíveis no Sítio Arqueológico.
Após a conquista de Lisboa, em 25 de Outubro de 1147, por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, até ao início do século XVI, o Castelo de S. Jorge conheceu o seu período áureo enquanto espaço cortesão. Com a integração de Portugal na Coroa de Espanha, em 1580, o Castelo de S. Jorge adquire um caráter funcional mais militar, que se manteve até ao início do século XX.
É no decorrer do século XX que se redescobre o castelo, os vestígios do antigo paço real, a alcáçova islâmica e as vivências de outrora. As intervenções de restauro de 1938-40, acentuaram-lhe a imponência atual, resgatada no meio das demolições então levadas a cabo, atestando materialmente, aqui e ali, fragmentos das construções do passado documentadas amiúde nas fontes escritas.
Já no final do século XX, as investigações arqueológicas promovidas em várias zonas contribuíram, de forma singular, para constatar a antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmar o inestimável valor histórico que fundamentou a classificação do Castelo de S. Jorge como Monumento Nacional, por Decreto Régio de 1910.
Os testemunhos dessas vivências do passado são dados a conhecer no Museu e visitáveis no Sítio Arqueológico.
Acessibilidade
Casas-de-banho: 3 casas-de-banho e 1 casa-de-banho para pessoas portadoras de deficiência
Circuito para pessoas com mobilidade reduzida: Disponível acolhimento personalizado
Cães-guia: São bem-vindos