O quarto de uma série de espectáculos que Faustin Linyekula está a desenvolver com bailarinos e coreógrafos, sobre a relação que estabelecem com a História e sobre o papel da arte no contexto em que se inserem. Moya Michael, bailarina e coreógrafa, é a artista que se segue.
Moya Michael nasceu na África do Sul durante um regime político no qual a cor da pele determinava os direitos que se tinha e o lugar a que se podia aspirar na sociedade. Ser ou não ser mestiça em Joanesburgo, Kisangani ou Bruxelas tem, certamente, significados diferentes. Com uma jukebox imaginária, Moya Michael expõe em palco as suas questões, escolhas e inquietudes. Um solo acompanhado, vulnerável e honesto, que nos desarma pela sua simplicidade.